quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O que podemos esperar do ano novo?

Votos de paz, saúde, prosperidade. Palavras tão comuns nesta época do ano e que nos faz planejar um ano diferente dentro de uma perpectiva otimista.

Planos para um futuro próximo, realização de sonhos muitas vezes adiados: O Carro novo, a casa própria, a conquista do emprego ou a preservação dele... tantas mudanças!

Acontece que quando cruzamos o mês de janeiro, os sonhos se perdem na vala comum do dia a dia e a rotina nos faz esquecer o que planejamos para o mês seguinte.
Os nossos sonhos se perderam no mês de janeiro.

Muitas vezes empurramos os dias com a barriga da comodidade e esperamos, mesmo assim, que nossas conquistas sejam alcançadas. É a fé que o mundo conhece, fé que dará tudo certo mesmo quando não contribuimos em nada para mudar o quadro.

Quando olho para o ano novo tenho medo de fazer planos; isso nunca funcionou comigo!
Sempre faço diferente do que planejei, as vezes dá certo.

Entretanto, existe o outro lado da história: A avaliação do ano que passou. Esse sim, foi maravilhoso! Deus foi muito misericordioso comigo e Sua presença me trouxe paz, paz que o mundo não dar porque não conhece.


Livramentos, curas, chuvas de bençãos! Grandes coisas fez o Senhor neste ano que finda e o melhor, é que o melhor estar por vir.

Sobre o ano novo? Coloco-me no centro da vontade de Deus, pois sei que tudo Ele fará ao Seu tempo ede todos os pedidos não realizados, externarei apenas um: Que Deus continue a ser o meu companheiro, meu escudo e minha fortaleza.

Feliz Ano Novo!

Geórgia

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Preparando a casa

Existe coisa melhor do que você preparar sua casa para receber pessoas queridas?
A escolha do prato principal, os talheres, os pratos, a decoração, a sobremesa... Enfim, o necessário para fazer com que o visitante sinta-se em casa.

Passamos horas imaginando cada cena, a impressão que cada detalhe idealizado causará. Se nós, pobres mortais temos esse cuidado, imaginemos então o que Deus faz por nós.

Quando chegamos à Casa de Deus, a Igreja, nos deparamos com um banquete montado por Aquele que conhece o nosso sentar e o nosso levantar... Aquele que conhece nosso coração. Louvado seja o nome do Senhor!

A Palavra revelada, o Louvor, o culto perfeito, a presença de um Deus vivo que fala conosco.

Quando chegamos à Casa de Deus, encontramos um anfitrião que nos ama tanto que enviou Seu único Filho para nos salvar deste mundo cruel. Que outro faria isso por nós? Não conheço.

Durante aquele banquete, nos é servido o “prato principal”; Jesus! O Verbo que se fez carne e habitou entre nós... O Deus dos deuses, Senhor dos senhores, Aquele que ouve a nossa voz.
Inebriados com tamanha fartura, nos prostramos aos pés Daquele que por amor nos escolheu para estarmos naquele lugar, na presença do Deus Altíssimo.

Bendito seja o Teu Nome, porque não somos merecedores desse amor, somos fracos e necessitados. Bendito seja o Teu nome Senhor, porque o convite chegou na hora certa. A minha alma Senhor, tem sede de Ti. A minha alma Senhor clama por Tua presença: Fica comigo! Fica comigo Senhor, porque banquete maior nunca me foi servido. Meus olhos nunca viram e meu coração nunca sentiu amor maior que o que me foi oferecido.

Então respondendo a primeira pergunta: Existe coisa melhor do que você preparar sua casa para receber pessoas queridas? Eu respondo com a certeza de um coração que foi tocado por Deus: Sim! Não há nada melhor do que você estar em um lugar que foi preparado por Deus, pois ali há fartura de Pão, não o pão encontrado na padaria, mas o Pão da Vida: Jesus!

Se você nunca participou de um banquete como este, deixo aqui o convite e tenha certeza que tudo está preparado para a sua visita.

Fiquem com Deus,

Geórgia Câmara

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Na sombra da árvore



Na sombra da árvore descansei

Percebi que ali poderia ser lugar de refúgio; abrigo contra o sol que teimava em queimar a pele branca

Naqueles breves momentos parei para ver o que normalmente não via: A vida passar!

Vi o movimento dos carros e de pessoas que iam e vinham perdidos em seus pensamentos errantes: Conversas infinitas, alegres e muitas vezes tristes, denunciando assim, relacionamentos conflituosos.

Vi a alegria do menino chegando da escola encantado com o novo mundo, enquanto a mãe procurava desesperada a chave de casa perdida na bolsa.

Daquele lugar vi várias faces da vida; algumas privilegiadas, outras abandonadas à própria sorte e nessa hora, senti saudade de casa. Constatei que não havia segurança naquela sombra: Ela muda de lugar conforme a vontade do sol.

É hora de seguir, ou melhor, é hora de voltar! Voltar para o lugar de onde nunca deveria ter saído: O centro da vontade do Senhor.

Fiquem com Deus

Geo

domingo, 22 de novembro de 2009

Tradução da Música Yesterday When I Was Young

Atendendo a pedidos de queridos amigos, segue tradução da música Yesterday When I Was Young:

Ontem, quando eu era jovem

Ontem, quando eu era jovem
o gosto da vida era doce como a chuva em minha língua.
Eu brincava com a vida como se ela fosse um jogo bobo
assim como a brisa da noite brinca com a chama de uma vela.
OS milhares de sonhos que sonhei, as coisas esplêndidas que planejei
eu sempre construí em areia fraca e mutante.
Eu vivia pela noite e me escondia da luz do dia
e só agora eu vejo como os anos se passaram.
Ontem quando eu era jovem
tantas músicas sedentas por serem cantadas
tantos prazeres caprichosos esperando por mim
e tanta dor que meus olhos confusos recusaram ver.

Eu corri tão rápido que o tempo e a juventude enfim se foram,
eu nunca parei para pensar sobre o significado da vida
e cada conversa que me lembro
falava sempre de mim e de mais nada.

Ontem a lua era azul
e cada dia louco trazia algo novo para fazer.
eu usava minha idade mágica como se fosse uma varinha de condão
e nunca enxerguei o desperdício e o vazio por trás de tudo.
O jogo do amor que eu joguei com arrogância e orgulho
e cada chama que acendi muito rápido, muito rápido se foi.
OS amigos que fiz parecem ter desaparecido de alguma forma
e só eu fiquei no palco para terminar a peça.

Existem tantas músicas em mim que não serão cantadas,
Sinto o gosto amargo das lágrimas em minha língua.
O tempo chegou em que tenho que pagar pelo ontem, quando eu era jovem.


Fiquem com Deus,

Geo

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Yesterday When I Was Young - Eddie Arnold

Ainda na mesma linha nostálgica (Na verdade, é opção de vida.), gosto particularmente desta versão do clássico Yesterday When I Was Young, interpretada por Eddie Arnold - (http://www.youtube.com/watch?v=adJWr9u-wow).

Não vou tratar aqui da música em si, Obra Prima imutável de outras gerações, mas
da falta de sensibilidade da maioria de nossos jovens ao tratarem aquilo que não conhecem, por exemplo essa música, como lixo que nunca deveria ter sido gerado.

É lamentável a limitação cultural dos que se criaram na frente de uma TV hipócrita, viciada e viciante, que despeja diariamente em nosso lares, enlatados enferrujados; réplicas mal acabadas do supra sumo do mau gosto.

Lamentável ouvir seus argumentos onde, a única prejudicada é a língua portuguesa.

Onde erramos? Quem errou? Como isso pode acontecer?

O que vemos hoje são pais que camuflam o seu passado para não "pagarem mico" na frente de seus filhos moderninhos.

A música dita antiga não combina com o som potente do MP25 e não é para combinar mesmo. Ela é para ser ouvida ao som da velha radiola onde, o volume da voz do cantor, não é modificado por agudos produzidos artificialmente.

Bons tempos onde sabíamos que a voz ouvida no vinil do Roy Clark era de fato dele, onde a emoção da Edith Piaf cantando Hynme a l'amour (http://www.youtube.com/watch?v=S-uLWJWi0Mw) podia ser sentida a cada nota musical. Bons tempos!

Qual será a lembrança dessa geração?

Aquilo que é ruim se perde com o tempo. Teremos então um povo sem passado musical, que terá que voltar algumas décadas para enfim compreender que o que seus pais ouviam não eram ruídos melodiosos, mas sim poesia cantada.

Fiquem com Deus.

Geórgia

sábado, 14 de novembro de 2009

Hier encore - Charles Aznavour




Estava ouvindo a música francesa Hier encore do Charles Aznavour(http://www.youtube.com/watch?v=ZpLtJDxed5Q). Não sei o que acontece, mas sempre que a ouço, tenho a sensação de que o tempo está passando mais rápido do que deveria e que, como sempre, deveria ter aproveitado mais. Refiro-me aqui aos planos que não foram cumpridos, os jantares que não foram marcados, o choro que foi contido, o almoço sempre adiado e que no dia marcado, não aconteceu. Falo de um tempo onde às possibilidades são infinitas e nós, os únicos culpados por não fazê-las acontecer.

Quanto tempo perdido com quem não tem importância, quanto tempo dormindo... Dormindo não pela necessidade do corpo, mas por ser a forma mais fácil de não perceber que o tempo está passando. Quanto tempo perdido trabalhando mais do que deveria, convivendo com pessoas que nada tem a acrescentar. Quanto tempo perdido!

O tempo passa tão rápido que não nos damos conta de que, ontem, tínhamos 20 anos.
O que fiz com meus planos?
Quantos sonhos, quantas perspectivas para uma vida inteira.

A música do Charles parou de tocar e a vontade de fazer algo diferente me fez ligar para amigas que não falava há alguns dias. O bom da vida, é que a balzaquiana aqui tem uma nova oportunidade de mudar o cenário que será contemplado quando passar a linha dos quarenta.

Fiquem com Deus

Geo

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Amigos




“O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um amigo mais chegado do que um irmão”. Provérbio 18:24


Ontem estive pensando nesse versículo e consequentemente, na quantidade de pessoas que fazem parte de minha vida. Trabalho, Igreja, Família, Vizinhos, Aula de violão, Curso de Gastronomia, Atividades Secretas (Essa fica a critério do leitor..)..., Pessoas que encontramos à beira do caminho.

Os grupos aqui definidos tem uma característica própria, contudo, todos são interligados por aqueles que chamamos de Amigos. Amigos de verdade que nos acompanha em todas as salas, em todas as rodas, em todas as conversas... Conversas sérias..., conversas jogadas fora. Em cada grupo escolhemos aqueles que de alguma forma se parecem conosco, aqueles que a sua chegada é esperada.

Tenho amigos que dificilmente vejo. Nossa conversa ao telefone se resume em: Alô! E aí? Beleza? Novidades? Ta bom, qualquer coisa ligue. Simples assim! A diferença é que no momento difícil ele está ao lado, e agora, disponível.

Avaliando bem essa questão, chego à conclusão que não existe um grupo favorito, existem sim, pessoas que gostamos de conversar qualquer assunto. E já perceberam o quanto a simples fofoca fica mais emocionante quando contada para um amigo? Porque para ele, damos o nosso melhor... Porque para ele podemos ser quem somos pois mesmo assim, ainda serão nossos amigos.

Fiquem com Deus,

Geo

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Dom duvidoso




Uma pergunta fácil de responder: Já perceberam que algumas pessoas têm o dom de não serem bem vindas?

Eu fico impressionada com a capacidade que têm de serem odiadas e repudiadas por 92% das pessoas com quem convivem. Pessoas que falam com orgulho de seu mau humor, que o dia foi um horror, que atropelou o gato da vizinha “sem querer” e que se soubesse que seria daquele jeito nem teriam saído da cama.

Conheço uma pessoa assim: Mal amado, egocêntrico, pedante, invejoso, egoísta, autoritário, pessimista, torturador psicológico, mandão, machista, prepotente, malvado... Hipócrita!

Ele é TÃO INCONVENIENTE que perco parte do meu dia planejando uma forma de não vê-lo, uma forma de me livrar dele.

Outro dia cruzei com a criatura no caminho e como não tive alternativa, parei. Descobri ali que meu cabelo estava assanhado, que minha roupa estava justa, que minha unha estava borrada, que eu estava mais gorda do que eu achava e que o que ele havia me pedido, e que eu ainda não havia concluído, sairia errado porque ele estava pressentindo.

É querido, não é fácil. Pessoas assim não percebem, mas acabarão sozinhas. O pouco que lhes resta de uma convivência com os racionais, acontece por medo e não por respeito ou prazer. Imagino como será sua vida quando o império acabar... Quando o anonimato bater a sua porta como a sombra da morte em busca do ultimo sopro de vida... Imagino, imagino... É melhor não imaginar!

Fiquem com Deus
Geo

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O valor das pequenas coisas

Algumas coisas na vida são básicas e, por esse motivo muitas vezes, não são valorizadas: O ar que respiramos, o sol que brilha a cada manhã, uma gargalhada, uma boa comida (Não falo em valores, mas em comer quando se tem fome), água gelada no calor... Uma boa noite de sono.

Ontem eu dormi no chão... Não por opção, mas por falta de cama. Enquanto procurava ali lugar para descansar meu corpo, lembrei de minha noite anterior... Quanta diferença! A cama era king size, os lençóis acima de 180 fios e o cheiro de amaciante fofo pairava no ar gelado do Ar Condicionado Split. Daquilo tudo, restou o frio. Não o frio artificial, mas o frio da cama imprópria e impessoal.

A noite foi longa, conflituosa e pensativa... A dureza do chão foi implacável, mas o sol... O sol brilhou pela manhã e com ele veio à alvorada cálida despertando-me para mais um dia, que o sorriso espontâneo do Soldado madrugador, já denunciou que seria abençoado.

Fiquem com Deus,

Geo

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Fotos que contam a história da Polícia Militar do RN - Personalidades


O cangaceiro Jararaca preso em Mossoró/RN - 1927


Visita de Frei Daminhão ao Quartel da Salgadeira


Cmt da PM Cel Reinaldo e o Gov. Dinarte Mariz - 1955


Oficiais da PMRN 1938


Câmara Cascudo na inauguração do Atual Quartel na Av. Rodrigues Alves


Café Filho preso no Esquadrão de Cavalaria


Joca do Pará - Início da Cavalaria na PMRN


Oficiais da PM em 1936

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Fotos que contam a história da Polícia Militar do RN - QUARTÉIS


Construção do novo Quartel do Comando Geral - 1950


Quartel da Rio Branco


Quartel na Ribeira


Quartel da Salgadeira - Atual Casa do Estudante


Quartel da Salgadeira após ser metralhado durante a Intentona Comunista

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O que você vai ser quando crescer?


O ano era 1996 e a velha pergunta sobre o que eu queria ser "quando ficasse grande", já havia sido respondida 7 anos antes, na maturidade de meus 12 anos: "Quero ser polícia como o meu pai."

Passei 21 anos de minha vida vendo o meu pai acordando às 5h30min e se preparando para ir ao quartel. Na verdade, a preparação começava na noite anterior com minha mãe engomando a farda e fixando os brevês e insígnias. Depois da Alvorada, o cheiro do pós barba invadia a casa denunciando que já era hora de sair para trabalhar. Como eu achava bonita aquela farda..., aquela preparação. Lo Gran Final acontecia quando o Soldado Evaniel parava o Gol quadradinho(o mais moderno de todos os carros e que cheirava a tuti frutti), na frente de casa e chamava: Tenente Josemar!! Tenente, já cheguei! Naquela hora o que eu mais queria era ser Tenente..., Tenente Geórgia.

Me imaginava fardada, cheia de armas, facas e toda qualidade de bombas (eu tinha certeza que o Rambo era Tenente..rs), saindo pra combater a criminalidade, digo Paulo Queixada.

E assim acontecia todas as manhãs.

Como eu contei vantagem na escola. Todo dia eu tinha uma história extraordinária: Um dia meu pai havia prendido sozinho 8 pessoas muito perigosas,no outro dia ele havia achado um corpo boiando na praia, no outro..., sei lá... no outro ele havia sido ,como sempre, um herói. Acho que é assim que os filhos vêem os pais... heróis!
E quando ele aparecia na televisão, naquele programa onde o apresentador fazia um quadrado com as mãos dizendo: Vai ver o sol nascer quadrado!!!... nossa! Ligava pra todos os meus amigos para eles assistirem e quando chegava na escola ainda tripudiava: Eu não disse que meu pai sairia na televisão. eu disse, eu disse!!!(risos)

Mas o tempo passa rápido. Chegou o ano de 1996 e com ele o concurso para Oficial da Polícia Militar. O que você quer ser quando crescer? Quero ser polícia como meu pai.

Fiz o concurso, passei 3 anos na Academia de Polícia Cel Milton Freire de Andrade e em 20 de dezembro de 2000 fui declarada Aspirante. Das mãos do meu pai, hoje coronel da reserva, recebi a espada que o acompanhou 30 anos de uma vida dedicada a Polícia Militar. Conselhos? Só recebi um: Você tem dois ouvidos e uma boca, use-os com sabedoria!

O sonho da menina que queria ser Tenente se tornou realidade. A história se repete! Dona Fátima, agora mãe e não esposa, toda noite prepara minha farda e a cada manhã, o meu herói renasce em mim. Agora, os Soldados Alcebíades ou Ijailson, param o carro (não tão moderno como o Gol quadradinho) no portão de casa e gritam: Tenente Geórgia, Tenente, já cheguei! E lá vou eu enfrentar o dia. Não prendi nenhum bandido, não encontrei nenhum corpo boiando...e não haveria de encontrar. O Herói havia ficado em casa!

De meu pai herdei o amor pela Polícia Militar... o amor de uma época onde as pessoas vinham para Polícia para servi-la e a encarava como forma de vida. Ainda não tenho filhos, mas posso te responder o que eu gostaria de ouvir ao fazer a velha pergunta...O que você vai ser quando crescer? Quero ser polícia como minha mãe... e meu avô.

Bjus

Fiquem com Deus.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

173 Anos da Polícia Militar do Rio Grande do Norte


(Quartel do Comando Geral da PMRN)


Iniciaremos hoje uma série em comemoração aos 173 anos da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte.

"A Polícia Militar do Rio Grande do Norte foi criada com o nome de Corpo Policial da Província, pela Resolução de 27 de junho de 1834, em mensagem dirigida ao Conselho do Governo pelo Presidente Basílio Quaresma Torreão, da então Província do Rio Grande do Norte.

Foi definitivamente organizada pela Resolução nº 26 de 04 de novembro de 1836, assinada pelo Governador João Ferreira de Aguiar, com o efetivo de 70 homens.

Desempenhou ao longo de sua história inúmeras missões no cenário nacional, dentre as quais se destacam o Combate a Coluna Prestes, no Estado do Maranhão, e o Combate à Revolução Constitucionalista, no Estado de São Paulo.

Em solo potiguar são reconhecidos seus méritos na Defesa Territorial, Segurança Pública e Defesa Civil, especialmente na luta contra o cangaceirismo e às incursões no crime organizado.

A sua missão constitucional de prevenção da ordem pública e de polícia ostensiva é desempenhada com denodo e eficiência por seus integrantes, o que lhe confere o tratamento histórico de Milícia de Bravos."
(Texto extraído do Histórico da PMRN)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tarde de Domingo: A lembrança que o Alzheimer não consegue apagar


Domingo passado cruzei a Ponte Velha, que liga as vias do Alecrim a zona norte, rumo à casa de tia Juce a fim de fazer minhas unhas. Na verdade, o que menos importava eram as unhas, eu estava realmente interessada nas “novidades”.

O dia tinha cara de domingo, a praia estava lotada e o gosto do caldo de caranguejo me fez lembrar o verão passado.

Sem meias palavras fui direto ao assunto: E aí, quais as novidades? E ela me respondeu com outra pergunta: Quer que eu comece por onde? Pronto! Iniciou ali uma conversa que durou 4 horas.

O banho que não foi tomado, a prestação que não foi paga..., o preço dos remédios. Fiquei sabendo, entre muitas coisas úteis, que é bom criar galinhas porque elas não deixam que o mato cresça no quintal e com isso, faz você economizar R$100,00 com a limpeza do terreno. Recordamos fatos acontecidos que jamais deverão ser esquecidos e que por isso, sempre são incluídos na lista como “novidades”. Podemos citar como exemplos: as brigas, os ciúmes e as doenças.

O fato é que esses encontros nos une em um único objetivo: Não permitir que os acontecimentos se percam na mente afetada pelo Alzheimer.

O tempo passou rápido. A doença, descoberta em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, já fez a velha Tia esquecer o que se comentara há pouco. Mas uma coisa não conseguiu fazer: Tirar a certeza que ela tem de que, no próximo domingo, cruzarei a Ponte Velha novamente e trarei o que para ela são “novidades” e que para nós, são lembranças de um passado recente.

Fiquem com Deus

Geo

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A Palavra usada na hora errada


Algumas palavras, ditas no calor de uma discussão, são como ponta de diamante mau polido: nem sempre se limita a área que se pretendia atingir. O problema acontece quando uma das pequenas pontas, conhecida como "não era isso que eu queria dizer", faz um corte milimétrico em uma área importante, mas não vital, próxima do alvo. O corpo esquenta, o sangue corre e o corte milimétrico deixa de ser tão milimétrico assim e torna-se passagem para o veneno ali depositado, encontrando por fim o alvo até então protegido. Esqueci de dizer: Sempre tem veneno na ponta do diamante.

Perante a morte eminente, resta-nos uma única atitude... calar! Calar porque quanto mais se fala, mais o veneno se espalha, calar porque não existem argumentos para a ponta do diamante... ela sempre terá razão. Lembra o nome dela? "Não era isso que eu queria dizer". Desculpas..., sempre as mesmas desculpas.

Depois de tudo, o diamante é recolhido ao seu lugar de origem e ali ficará até ser usado novamente. E eu? Bom, eu conheço um médico chamado Médico dos Médicos. Aquele que me amou primeiro e que mais uma vez me salvou do veneno chamado PALAVRA USADA NA HORA ERRADA.

Bjus

Fiquem com Deus

Geo

sábado, 17 de outubro de 2009

Minha amiga Havaianas


Sexta-feira passada fui ao shopping calçando sandálias Havaianas. Confesso que pensei um pouco antes de coloca-la, afinal, estava indo ao "Shopping Center". Nessa luta desigual entre conforto X moda, venceram os pés..., venceu o inigualável calçado que nasceu em 8 de junho de 1958 e que conquistou gerações com sua praticidade e conforto.


E lá fui eu levar minhas Havaianas para passear! Mas nem sempre foi assim. Lembra do primeiro comercial das Havaianas com o Chico Anísio de garoto propaganda? (http://www.youtube.com/watch?v=BqQ2RPKljEc, êeeehhh viva o youtube!). No início, o público alvo era a classe menos favorecida financeiramente, por isso era importante que agregasse durabilidade com baixo preço. No máximo as Legítimas iam passear na mercearia, adornando os pés cansados do trabalhador. O tempo passou, as havaianas mudaram e hoje também é vista nos pés, bem tratados e nem sempre cansados, de celebridades como artigo fashion.


Voltando ao meu passeio, no caminho para o Shopping não consegui parar de pensar no comercial do Chico Anísio - Havaianas ÓH, AS LEGÍTIMAS! NÃO DEFORMA, NÃO SOLTA AS TIRAS E NÃO TEM CHEIRO! - Que maravilha! Obra prima da propaganda na década de 60, retratando fielmente aquela que estaria em nossos pés por tantos anos... presenciando acontecimentos de nossas vidas que ficaram guardados no baú das lembranças esquecidas ou não tão esquecidas assim.


Infância, adolescencia, fim de tarde na frente de casa conversando "miolo de pote" com minha amiga e vizinha Heloisa, férias, namoro, casamento, divórcio, casamento de novo, divórcio de novo, Academia de Polícia...tantos encontros e desencontros e lá estava ela, participante ocular dessa história, testemunha de fatos que me fizeram ser quem sou.


O passeio foi ótimo! Minha companheira encontrou várias amigas que também "resolveram" passear e como sempre, foi cumplice de momentos de intimidade só nosso..., quer dizer... eu, ela e o chocolate quente da Siciliano.... ah o chocolate quente da Siciliano! (Isso fica para uma proxima postagem). E agora cá estou eu, deitada na rede contando essa história para vocês e logo abaixo de mim, ali bem pertinho, está minha companheira..., fiel como cão ansioso pelo dono..., esperando os próximos acontecimentos, que o cheiro do café vindo da cozinha, já denunciou qual será.


Fiquem com Deus


Geo

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Créditos para fotos

Por favor, caso alguem saiba quem são os "donos" das fotos postadas aqui, avise-me para que eu possa dar os devidos créditos.

Geo

O velho Alecrim - Sugiro que você leia ouvindo "O que é que a Baiana tem", interpretado por Carmem Miranda

(Foto: Canindé Soares)


O que é que o Alecrim tem?
O que é que o Alecrim tem?
Tem feira livre(tem)
Tem Cemitério tem (tem)
Um grande Relógio tem (tem)
Tem Base Naval tem (tem)
Tem Camelódromo tem (tem)
Barulho de carro tem (tem)
E tem gritaria tem (tem)
Tem gente enfeitada tem (tem)
E tem graça como ninguém...!
O que é que o Alecrim tem? (bis)
Como ele sobrevive bem...!
O que é que o Alecrim tem? (bis)
Quando você passar por mim olhe pro lado sim, olhe pro lado sim, olhe pro lado sim
O que é que o Alecrim tem? (bis)
Mas o que é que o Alecrim tem?
O que é que o Alecrim tem? (bis)
O que é que o Alecrim tem?
Tem ônibus lotado tem (tem?)
Tem MC Nild´s tem (ah!)
Mercado da 4 tem (que bom!)
Tem Padre Miguelinho tem (tem)
Tem 12 Avenidas tem (e que mais?)
3º Distrito tem (tem)
Tem muita pechincha tem (tem)
Ladeira da Catinga tem
Só vai no Sol Quente quem quer...
O que é que o Alecrim tem? (bis)
Só vai no Sol Quente quem quer...
O que é que o Alecrim tem? (bis)
Um Carrinho de Fruta, uma sacola assim Ai, quem não tem disposição não vai no AlecrimÔi, quem não tem disposição Não vai no Alecrim Ôi,
não vai no Alecrim (6 vezes)
(- Acho que Carmem Miranda teria gostado dessa versão...rsrsrs-)

Observando outro dia o velho bairro, me deparei encantada com a multidão que ia e vinha de todos os lados. Algumas procurando algo barato pra comprar, outras querendo ser encontradas no emaranhado de vias ocupadas por carros - de mão, de verdade ... de brinquedo, bicicletas, cachorro, periquito, papagaio, Cd e DVD piratas... numa mistura harmoniosa que faz do antigo bairro o maior shopping center a céu aberto de nosso Estado. Sim, vale dizer que é um shopping center melhorado, pois lá você encontra o que pode e o que não pode imaginar. Encontra artigo para o carro, para a casa e para o corpo..., descobri adereços para partes do meu corpo que eu nem sabia que tinha..., mas lá no Alecrim tem!

Existem pessoas que vão ao Alecrim só para baterem perna. Minha mãe é uma delas! Ela sai de casa às 11h40, sim, porque só tem graça andar no "comércio" com o sol pegando fogo - é mais emocionante! - e volta às 13h10 sem nenhuma sacola pra contar história e, mesmo já sabendo a resposta, pergunto o que ela foi fazer e ela responde com a maior cara lisa: nada... fui só ver as coisas! "As coisas" é um resumo das 3.500 lojas espalhadas por 12 avenidas que ela olhou uma a uma e não comprou nadica de nada, pois ela estava "só olhando".

Então cheguei a conclusão que o bairro do Alecrim é um estado de espírito próprio daqueles que sabem o que querem e como querem. Que não estão ali por modismo ou para impressionar ninguém com suas roupas de grifes e relógios caros. Estão sim, pelo simples prazer de viver na simplicidade, sem máscaras..., etiquetas..., ou qualquer outro artifício que nos tire aquilo que temos de mais precioso... nossa identidade. Aquela que reencontramos todas as noites quando tiramos a fantasia que nos acompanhou durante o dia, fechamos a porta do quarto e apagamos as luzes com medo de não reconhece-la ao olharmos o espelho.

E viva o velho Alecrim! Viva para eu ter o prazer de levar meus netos para conhecê-lo.

Fiquem com Deus.

Geo

terça-feira, 15 de setembro de 2009



Essa é a famosa praia de Ponta Negra. O bairro residencial tornou-se refúgio dos mas descolados que transformaram o local em um dos mas procurados points da cidade graças a sua grande variedade de bares e restaurantes, bem como sua uma ótima rede de hotéis e pousadas, geralmente bem mas em conta que os hotéis da Via Costeira e com a vantagem de estarem próximos a tudo.

Vista da Ponte de Todos, que liga o centro de Natal aos bairros da zona norte. É o caminho para Redinha, Jenipabú, Maracajaú entre outros destinos famosos.


Parrachos da Praia de Maracajaú... bem pertinho de Natal.

Tem curso de mergulho e tudo.

Maiores informações no site http://www.maracajaudiver.com.br/

Desabafo de uma gordinha em Natal


Ei me diga uma coisa, alguém aqui não tem noção do que é a culinária nordestina?

Escondidinho de carne seca, macaxeira frita, carne de sol com manteiga de garrafa, toda qualidade de fruto do mar, bode, galinha cabidela... Todas essas e muitas outras delícias? Pois bem, por que mulesta alguém vem pra Natal fazendo dieta? Expliquem-me!

Só pra constranger os bons de boca que não tão nem aí pros pneuzinhos? Só pode!

Outro dia fui a um restaurante aqui chamado Mangai, pense num restaurante bom! Só comidas regionais, daquelas que fazem você esquecer as contas no final do mês. Pois bem, para fazer jus aos meus quilinhos a mais, me acabei no ensopado de carne de sol com nata e mandei ver na coca diet (Só tomo coca diet e to chegando à conclusão que ela engorda porque só vejo gordo tomando) e o que aconteceu? Na mesa ao lado havia um grupo de turistas e com eles uma mulher que de tão magra só tinha olho, mas não era magra natural não, era magra de regime, a chamada passa fome. A infeliz grudou o olho no meu prato que me deu agonia. Quanto mais ela olhava, mais eu comia. Saí de lá e escrevi o artigo abaixo em protesto a esse povo, que vem pra Natal, e não compartilha com um dos maiores prazeres do nordestino: COMER!

Segue Artigo:

"É tão bom comer...
Como pode algo tão prazeroso provocar desconfortos que muitas vezes nos fazem pensar se valem à pena?
Quando comemos algo que desejamos muito, o nosso organismo libera Endorfina, que é um neuro-hormônio produzido pelo próprio organismo na glândula hipófise, causando com isso aquela incomparável sensação de bem estar jogando por terra qualquer stress.
Mas por que então me culpar?
A culpa é do organismo que, vale salientar, eu não escolhi para ser meu... Deram-me sem direito a troca.
Mas deixando esse “indivíduo” lento e insaciável de lado, não podemos negar a satisfação que temos em irmos a um restaurante e vermos aquele desfile de beldades assadas e cheirosas passando por todos os lados, que fica ainda melhor, acompanhado daquela “promoção relâmpago” que nos permite comer de tudo por um só preço. Não... Nada se compara a isso!
O nosso êxtase só é interrompido quando nossos olhos, hipnotizados pelo porco assado no espeto, cruzam com o olhar curioso e muitas vezes reprovador do meu vizinho de mesa. Que coisa irritante! Pronto, o mal amado consegue nos fazer pensar que a gordurinha que sai inofensiva do pobre porquinho poderá nos fazer mal... vê se pode!
O fato é que essas pessoas parecem que saem de casa com o firme propósito de nos constranger como se com isso pudessem nos fazer comer menos. Mas como?........ Posso comer o que eu quero por R$15,00!!!!!!!! Tenho que aproveitar.
Injustiças a parte, pessoas assim deveriam trabalhar no IMETRO, pois conseguem a olho nu, saber exatamente as gramas que comemos e o quanto o inocente porquinho pesou no meu prato. Que canalhice!
Deveria ser criada uma Lei proibindo pessoas que comem pouco de entrarem em churrascarias. Querem comer saladinha com filezinho grelhado acompanhado do insosso molho de iogurte? Vai acampar na horta... Fica em casa! Mas não vem sentar ao meu lado e criticar o meu pernil enquanto colocam na boca aquela folhinha de alface sem gosto como se tivessem comendo picanha. Olha lá hem... Alface está matando... Estão cheios de Salmonella.
O importante é que sempre saímos desses lugares com a sensação de dever cumprido, mesmo que a noite seja preciso usar nossa velha e amiga cinta para entrarmos no vestidinho básico.
Mas que mal há nisso? Se existem é para serem usadas!"


Criatura essa foto foi tirada de noitinha em um de nossos hoteis da Via Costeira, que é uma via (uma rua beeeem grande, 14km rsrsr....) cheia de hoteis bacanas e caros. Adianto-vos que comprando o pacote com hospedagem incluida, esse "caro" torna-se "pagavel".


Lagoa de Genipabu e ao fundo a cidade de Natal.

Por onde começar?

Por onde começo a falar sobre Natal? Pense numa dúvida cruel!!

Bom, pensei em apresentar uma Natal, não aquela que é mostrada ao turista, mas aquela que conhecemos no dia a dia, do trânsito esculhambado da ponte velha e da AV. 06 no dia de feira livre..., a Natal da ladeira da catinga ou do cemitério do Alecrim como queiram chamar..., a mesma ladeira que nos proporciona uma das mais belas vistas de nossa cidade, observada através do retrovisor do carro. Pois bem, ao chegarmos a Natal nos deparamos com o cheiro da cidade. Já perceberam? Natal tem um cheiro diferente... Um cheiro de coisa boa! Um cheiro de casa de mãe na hora do almoço... Essa foi ótima, também gostei. Mas o fato é que a cidade é acolhedora no seu melhor sentido, quer ver? Todo mundo tem um amigo que mora em Natal ou todo mundo tem um amigo que já visitou Natal e que jura de pé junto que voltará. E olha que Natal não é nenhuma metrópole e graças a Deus não está nem perto de ser... Muito pelo contrário, Natal é pura na sua essência, provinciana quanto ao individualismo das grandes cidades e genuinamente boa de viver, trabalhar e principalmente turistar...rs

Acho que esse foi um bom começo não é?
Bjus
Até breve.

Geo

Natal/RN

Tudo o que você precisa saber sobre o Natal, a capital do Rio Grande do Norte: dicas sobre lojas, restaurantes, hoteis baratos, onde comer barato, exposições, programas com criança, passeios, festas no interior.. enfim, tudo o que for necessário para fazer de sua viajem à Natal o mas agradável possível.