Algumas coisas na vida são básicas e, por esse motivo muitas vezes, não são valorizadas: O ar que respiramos, o sol que brilha a cada manhã, uma gargalhada, uma boa comida (Não falo em valores, mas em comer quando se tem fome), água gelada no calor... Uma boa noite de sono.
Ontem eu dormi no chão... Não por opção, mas por falta de cama. Enquanto procurava ali lugar para descansar meu corpo, lembrei de minha noite anterior... Quanta diferença! A cama era king size, os lençóis acima de 180 fios e o cheiro de amaciante fofo pairava no ar gelado do Ar Condicionado Split. Daquilo tudo, restou o frio. Não o frio artificial, mas o frio da cama imprópria e impessoal.
A noite foi longa, conflituosa e pensativa... A dureza do chão foi implacável, mas o sol... O sol brilhou pela manhã e com ele veio à alvorada cálida despertando-me para mais um dia, que o sorriso espontâneo do Soldado madrugador, já denunciou que seria abençoado.
Fiquem com Deus,
Geo
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Fotos que contam a história da Polícia Militar do RN - Personalidades
O cangaceiro Jararaca preso em Mossoró/RN - 1927
Visita de Frei Daminhão ao Quartel da Salgadeira
Cmt da PM Cel Reinaldo e o Gov. Dinarte Mariz - 1955
Oficiais da PMRN 1938
Câmara Cascudo na inauguração do Atual Quartel na Av. Rodrigues Alves
Café Filho preso no Esquadrão de Cavalaria
Joca do Pará - Início da Cavalaria na PMRN
Oficiais da PM em 1936
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Fotos que contam a história da Polícia Militar do RN - QUARTÉIS
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
O que você vai ser quando crescer?
O ano era 1996 e a velha pergunta sobre o que eu queria ser "quando ficasse grande", já havia sido respondida 7 anos antes, na maturidade de meus 12 anos: "Quero ser polícia como o meu pai."
Passei 21 anos de minha vida vendo o meu pai acordando às 5h30min e se preparando para ir ao quartel. Na verdade, a preparação começava na noite anterior com minha mãe engomando a farda e fixando os brevês e insígnias. Depois da Alvorada, o cheiro do pós barba invadia a casa denunciando que já era hora de sair para trabalhar. Como eu achava bonita aquela farda..., aquela preparação. Lo Gran Final acontecia quando o Soldado Evaniel parava o Gol quadradinho(o mais moderno de todos os carros e que cheirava a tuti frutti), na frente de casa e chamava: Tenente Josemar!! Tenente, já cheguei! Naquela hora o que eu mais queria era ser Tenente..., Tenente Geórgia.
Me imaginava fardada, cheia de armas, facas e toda qualidade de bombas (eu tinha certeza que o Rambo era Tenente..rs), saindo pra combater a criminalidade, digo Paulo Queixada.
E assim acontecia todas as manhãs.
Como eu contei vantagem na escola. Todo dia eu tinha uma história extraordinária: Um dia meu pai havia prendido sozinho 8 pessoas muito perigosas,no outro dia ele havia achado um corpo boiando na praia, no outro..., sei lá... no outro ele havia sido ,como sempre, um herói. Acho que é assim que os filhos vêem os pais... heróis!
E quando ele aparecia na televisão, naquele programa onde o apresentador fazia um quadrado com as mãos dizendo: Vai ver o sol nascer quadrado!!!... nossa! Ligava pra todos os meus amigos para eles assistirem e quando chegava na escola ainda tripudiava: Eu não disse que meu pai sairia na televisão. eu disse, eu disse!!!(risos)
Mas o tempo passa rápido. Chegou o ano de 1996 e com ele o concurso para Oficial da Polícia Militar. O que você quer ser quando crescer? Quero ser polícia como meu pai.
Fiz o concurso, passei 3 anos na Academia de Polícia Cel Milton Freire de Andrade e em 20 de dezembro de 2000 fui declarada Aspirante. Das mãos do meu pai, hoje coronel da reserva, recebi a espada que o acompanhou 30 anos de uma vida dedicada a Polícia Militar. Conselhos? Só recebi um: Você tem dois ouvidos e uma boca, use-os com sabedoria!
O sonho da menina que queria ser Tenente se tornou realidade. A história se repete! Dona Fátima, agora mãe e não esposa, toda noite prepara minha farda e a cada manhã, o meu herói renasce em mim. Agora, os Soldados Alcebíades ou Ijailson, param o carro (não tão moderno como o Gol quadradinho) no portão de casa e gritam: Tenente Geórgia, Tenente, já cheguei! E lá vou eu enfrentar o dia. Não prendi nenhum bandido, não encontrei nenhum corpo boiando...e não haveria de encontrar. O Herói havia ficado em casa!
De meu pai herdei o amor pela Polícia Militar... o amor de uma época onde as pessoas vinham para Polícia para servi-la e a encarava como forma de vida. Ainda não tenho filhos, mas posso te responder o que eu gostaria de ouvir ao fazer a velha pergunta...O que você vai ser quando crescer? Quero ser polícia como minha mãe... e meu avô.
Bjus
Fiquem com Deus.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
173 Anos da Polícia Militar do Rio Grande do Norte
(Quartel do Comando Geral da PMRN)
Iniciaremos hoje uma série em comemoração aos 173 anos da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte.
"A Polícia Militar do Rio Grande do Norte foi criada com o nome de Corpo Policial da Província, pela Resolução de 27 de junho de 1834, em mensagem dirigida ao Conselho do Governo pelo Presidente Basílio Quaresma Torreão, da então Província do Rio Grande do Norte.
Foi definitivamente organizada pela Resolução nº 26 de 04 de novembro de 1836, assinada pelo Governador João Ferreira de Aguiar, com o efetivo de 70 homens.
Desempenhou ao longo de sua história inúmeras missões no cenário nacional, dentre as quais se destacam o Combate a Coluna Prestes, no Estado do Maranhão, e o Combate à Revolução Constitucionalista, no Estado de São Paulo.
Em solo potiguar são reconhecidos seus méritos na Defesa Territorial, Segurança Pública e Defesa Civil, especialmente na luta contra o cangaceirismo e às incursões no crime organizado.
A sua missão constitucional de prevenção da ordem pública e de polícia ostensiva é desempenhada com denodo e eficiência por seus integrantes, o que lhe confere o tratamento histórico de Milícia de Bravos."
(Texto extraído do Histórico da PMRN)
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Tarde de Domingo: A lembrança que o Alzheimer não consegue apagar
Domingo passado cruzei a Ponte Velha, que liga as vias do Alecrim a zona norte, rumo à casa de tia Juce a fim de fazer minhas unhas. Na verdade, o que menos importava eram as unhas, eu estava realmente interessada nas “novidades”.
O dia tinha cara de domingo, a praia estava lotada e o gosto do caldo de caranguejo me fez lembrar o verão passado.
Sem meias palavras fui direto ao assunto: E aí, quais as novidades? E ela me respondeu com outra pergunta: Quer que eu comece por onde? Pronto! Iniciou ali uma conversa que durou 4 horas.
O banho que não foi tomado, a prestação que não foi paga..., o preço dos remédios. Fiquei sabendo, entre muitas coisas úteis, que é bom criar galinhas porque elas não deixam que o mato cresça no quintal e com isso, faz você economizar R$100,00 com a limpeza do terreno. Recordamos fatos acontecidos que jamais deverão ser esquecidos e que por isso, sempre são incluídos na lista como “novidades”. Podemos citar como exemplos: as brigas, os ciúmes e as doenças.
O fato é que esses encontros nos une em um único objetivo: Não permitir que os acontecimentos se percam na mente afetada pelo Alzheimer.
O tempo passou rápido. A doença, descoberta em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, já fez a velha Tia esquecer o que se comentara há pouco. Mas uma coisa não conseguiu fazer: Tirar a certeza que ela tem de que, no próximo domingo, cruzarei a Ponte Velha novamente e trarei o que para ela são “novidades” e que para nós, são lembranças de um passado recente.
Fiquem com Deus
Geo
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
A Palavra usada na hora errada
Algumas palavras, ditas no calor de uma discussão, são como ponta de diamante mau polido: nem sempre se limita a área que se pretendia atingir. O problema acontece quando uma das pequenas pontas, conhecida como "não era isso que eu queria dizer", faz um corte milimétrico em uma área importante, mas não vital, próxima do alvo. O corpo esquenta, o sangue corre e o corte milimétrico deixa de ser tão milimétrico assim e torna-se passagem para o veneno ali depositado, encontrando por fim o alvo até então protegido. Esqueci de dizer: Sempre tem veneno na ponta do diamante.
Perante a morte eminente, resta-nos uma única atitude... calar! Calar porque quanto mais se fala, mais o veneno se espalha, calar porque não existem argumentos para a ponta do diamante... ela sempre terá razão. Lembra o nome dela? "Não era isso que eu queria dizer". Desculpas..., sempre as mesmas desculpas.
Depois de tudo, o diamante é recolhido ao seu lugar de origem e ali ficará até ser usado novamente. E eu? Bom, eu conheço um médico chamado Médico dos Médicos. Aquele que me amou primeiro e que mais uma vez me salvou do veneno chamado PALAVRA USADA NA HORA ERRADA.
Bjus
Fiquem com Deus
Geo
sábado, 17 de outubro de 2009
Minha amiga Havaianas
Sexta-feira passada fui ao shopping calçando sandálias Havaianas. Confesso que pensei um pouco antes de coloca-la, afinal, estava indo ao "Shopping Center". Nessa luta desigual entre conforto X moda, venceram os pés..., venceu o inigualável calçado que nasceu em 8 de junho de 1958 e que conquistou gerações com sua praticidade e conforto.
E lá fui eu levar minhas Havaianas para passear! Mas nem sempre foi assim. Lembra do primeiro comercial das Havaianas com o Chico Anísio de garoto propaganda? (http://www.youtube.com/watch?v=BqQ2RPKljEc, êeeehhh viva o youtube!). No início, o público alvo era a classe menos favorecida financeiramente, por isso era importante que agregasse durabilidade com baixo preço. No máximo as Legítimas iam passear na mercearia, adornando os pés cansados do trabalhador. O tempo passou, as havaianas mudaram e hoje também é vista nos pés, bem tratados e nem sempre cansados, de celebridades como artigo fashion.
Voltando ao meu passeio, no caminho para o Shopping não consegui parar de pensar no comercial do Chico Anísio - Havaianas ÓH, AS LEGÍTIMAS! NÃO DEFORMA, NÃO SOLTA AS TIRAS E NÃO TEM CHEIRO! - Que maravilha! Obra prima da propaganda na década de 60, retratando fielmente aquela que estaria em nossos pés por tantos anos... presenciando acontecimentos de nossas vidas que ficaram guardados no baú das lembranças esquecidas ou não tão esquecidas assim.
Infância, adolescencia, fim de tarde na frente de casa conversando "miolo de pote" com minha amiga e vizinha Heloisa, férias, namoro, casamento, divórcio, casamento de novo, divórcio de novo, Academia de Polícia...tantos encontros e desencontros e lá estava ela, participante ocular dessa história, testemunha de fatos que me fizeram ser quem sou.
O passeio foi ótimo! Minha companheira encontrou várias amigas que também "resolveram" passear e como sempre, foi cumplice de momentos de intimidade só nosso..., quer dizer... eu, ela e o chocolate quente da Siciliano.... ah o chocolate quente da Siciliano! (Isso fica para uma proxima postagem). E agora cá estou eu, deitada na rede contando essa história para vocês e logo abaixo de mim, ali bem pertinho, está minha companheira..., fiel como cão ansioso pelo dono..., esperando os próximos acontecimentos, que o cheiro do café vindo da cozinha, já denunciou qual será.
Fiquem com Deus
Geo
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Créditos para fotos
Por favor, caso alguem saiba quem são os "donos" das fotos postadas aqui, avise-me para que eu possa dar os devidos créditos.
Geo
Geo
O velho Alecrim - Sugiro que você leia ouvindo "O que é que a Baiana tem", interpretado por Carmem Miranda
(Foto: Canindé Soares)
O que é que o Alecrim tem?
O que é que o Alecrim tem?
Tem feira livre(tem)
Tem Cemitério tem (tem)
Um grande Relógio tem (tem)
Tem Base Naval tem (tem)
Tem Camelódromo tem (tem)
Barulho de carro tem (tem)
E tem gritaria tem (tem)
Tem gente enfeitada tem (tem)
E tem graça como ninguém...!
O que é que o Alecrim tem? (bis)
Como ele sobrevive bem...!
O que é que o Alecrim tem? (bis)
O que é que o Alecrim tem?
Tem feira livre(tem)
Tem Cemitério tem (tem)
Um grande Relógio tem (tem)
Tem Base Naval tem (tem)
Tem Camelódromo tem (tem)
Barulho de carro tem (tem)
E tem gritaria tem (tem)
Tem gente enfeitada tem (tem)
E tem graça como ninguém...!
O que é que o Alecrim tem? (bis)
Como ele sobrevive bem...!
O que é que o Alecrim tem? (bis)
Quando você passar por mim olhe pro lado sim, olhe pro lado sim, olhe pro lado sim
O que é que o Alecrim tem? (bis)
Mas o que é que o Alecrim tem?
O que é que o Alecrim tem? (bis)
O que é que o Alecrim tem? (bis)
Mas o que é que o Alecrim tem?
O que é que o Alecrim tem? (bis)
O que é que o Alecrim tem?
Tem ônibus lotado tem (tem?)
Tem MC Nild´s tem (ah!)
Mercado da 4 tem (que bom!)
Tem Padre Miguelinho tem (tem)
Tem 12 Avenidas tem (e que mais?)
3º Distrito tem (tem)
Tem muita pechincha tem (tem)
Ladeira da Catinga tem
Só vai no Sol Quente quem quer...
O que é que o Alecrim tem? (bis)
Só vai no Sol Quente quem quer...
O que é que o Alecrim tem? (bis)
Um Carrinho de Fruta, uma sacola assim Ai, quem não tem disposição não vai no AlecrimÔi, quem não tem disposição Não vai no Alecrim Ôi,
não vai no Alecrim (6 vezes)
Tem ônibus lotado tem (tem?)
Tem MC Nild´s tem (ah!)
Mercado da 4 tem (que bom!)
Tem Padre Miguelinho tem (tem)
Tem 12 Avenidas tem (e que mais?)
3º Distrito tem (tem)
Tem muita pechincha tem (tem)
Ladeira da Catinga tem
Só vai no Sol Quente quem quer...
O que é que o Alecrim tem? (bis)
Só vai no Sol Quente quem quer...
O que é que o Alecrim tem? (bis)
Um Carrinho de Fruta, uma sacola assim Ai, quem não tem disposição não vai no AlecrimÔi, quem não tem disposição Não vai no Alecrim Ôi,
não vai no Alecrim (6 vezes)
(- Acho que Carmem Miranda teria gostado dessa versão...rsrsrs-)
Observando outro dia o velho bairro, me deparei encantada com a multidão que ia e vinha de todos os lados. Algumas procurando algo barato pra comprar, outras querendo ser encontradas no emaranhado de vias ocupadas por carros - de mão, de verdade ... de brinquedo, bicicletas, cachorro, periquito, papagaio, Cd e DVD piratas... numa mistura harmoniosa que faz do antigo bairro o maior shopping center a céu aberto de nosso Estado. Sim, vale dizer que é um shopping center melhorado, pois lá você encontra o que pode e o que não pode imaginar. Encontra artigo para o carro, para a casa e para o corpo..., descobri adereços para partes do meu corpo que eu nem sabia que tinha..., mas lá no Alecrim tem!
Existem pessoas que vão ao Alecrim só para baterem perna. Minha mãe é uma delas! Ela sai de casa às 11h40, sim, porque só tem graça andar no "comércio" com o sol pegando fogo - é mais emocionante! - e volta às 13h10 sem nenhuma sacola pra contar história e, mesmo já sabendo a resposta, pergunto o que ela foi fazer e ela responde com a maior cara lisa: nada... fui só ver as coisas! "As coisas" é um resumo das 3.500 lojas espalhadas por 12 avenidas que ela olhou uma a uma e não comprou nadica de nada, pois ela estava "só olhando".
Então cheguei a conclusão que o bairro do Alecrim é um estado de espírito próprio daqueles que sabem o que querem e como querem. Que não estão ali por modismo ou para impressionar ninguém com suas roupas de grifes e relógios caros. Estão sim, pelo simples prazer de viver na simplicidade, sem máscaras..., etiquetas..., ou qualquer outro artifício que nos tire aquilo que temos de mais precioso... nossa identidade. Aquela que reencontramos todas as noites quando tiramos a fantasia que nos acompanhou durante o dia, fechamos a porta do quarto e apagamos as luzes com medo de não reconhece-la ao olharmos o espelho.
E viva o velho Alecrim! Viva para eu ter o prazer de levar meus netos para conhecê-lo.
Fiquem com Deus.
Geo
Existem pessoas que vão ao Alecrim só para baterem perna. Minha mãe é uma delas! Ela sai de casa às 11h40, sim, porque só tem graça andar no "comércio" com o sol pegando fogo - é mais emocionante! - e volta às 13h10 sem nenhuma sacola pra contar história e, mesmo já sabendo a resposta, pergunto o que ela foi fazer e ela responde com a maior cara lisa: nada... fui só ver as coisas! "As coisas" é um resumo das 3.500 lojas espalhadas por 12 avenidas que ela olhou uma a uma e não comprou nadica de nada, pois ela estava "só olhando".
Então cheguei a conclusão que o bairro do Alecrim é um estado de espírito próprio daqueles que sabem o que querem e como querem. Que não estão ali por modismo ou para impressionar ninguém com suas roupas de grifes e relógios caros. Estão sim, pelo simples prazer de viver na simplicidade, sem máscaras..., etiquetas..., ou qualquer outro artifício que nos tire aquilo que temos de mais precioso... nossa identidade. Aquela que reencontramos todas as noites quando tiramos a fantasia que nos acompanhou durante o dia, fechamos a porta do quarto e apagamos as luzes com medo de não reconhece-la ao olharmos o espelho.
E viva o velho Alecrim! Viva para eu ter o prazer de levar meus netos para conhecê-lo.
Fiquem com Deus.
Geo
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