terça-feira, 15 de setembro de 2009

Por onde começar?

Por onde começo a falar sobre Natal? Pense numa dúvida cruel!!

Bom, pensei em apresentar uma Natal, não aquela que é mostrada ao turista, mas aquela que conhecemos no dia a dia, do trânsito esculhambado da ponte velha e da AV. 06 no dia de feira livre..., a Natal da ladeira da catinga ou do cemitério do Alecrim como queiram chamar..., a mesma ladeira que nos proporciona uma das mais belas vistas de nossa cidade, observada através do retrovisor do carro. Pois bem, ao chegarmos a Natal nos deparamos com o cheiro da cidade. Já perceberam? Natal tem um cheiro diferente... Um cheiro de coisa boa! Um cheiro de casa de mãe na hora do almoço... Essa foi ótima, também gostei. Mas o fato é que a cidade é acolhedora no seu melhor sentido, quer ver? Todo mundo tem um amigo que mora em Natal ou todo mundo tem um amigo que já visitou Natal e que jura de pé junto que voltará. E olha que Natal não é nenhuma metrópole e graças a Deus não está nem perto de ser... Muito pelo contrário, Natal é pura na sua essência, provinciana quanto ao individualismo das grandes cidades e genuinamente boa de viver, trabalhar e principalmente turistar...rs

Acho que esse foi um bom começo não é?
Bjus
Até breve.

Geo

2 comentários:

  1. Querida Geo,

    Escrever no meio da complexidade e da loucura dessa sociedade contemporânea não é tão fácil. Primeiro porque as pessoas parecem estar buscando coisas que não entendem, para não ter tempo de preparar um discurso. Falam qualquer besteira incompreensível e... pronto! Os idiotas de plantão saem batendo palma, como se um novo vanguardista acabasse de nascer.
    Segundo porque muita gente já não consegue ler. Estão intoxicados com tanta auto-ajuda e outras babaquices.
    É muito gostoso saber que ainda existe gente que olha a paisagem pelo retrovisor do carro e que consegue sentir o cheiro da cidade! Que, em lugar de sair xingando, observa o trânsito caótico como paisagem urbana. Pode crer: você me deixou embasbacado!
    Namorar com a simplicidade e falar de coisas que ficaram invisíveis aos nossos olhos, é o que muitos andam querendo. O que andamos buscando é aquele texto corajoso, bem humorado, que nos liberta da obrigação de sermos aquilo que querem nos dizer para sermos. Isso é autenticidade e coragem de assumir-se na boa, sem preconceitos. Só te peço uma coisa, um favor para quem gosta de boas crônicas e de sorrir: não pare de escrever!

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  2. Parabens para a autora do texto e idem para o "comentarista". Comungo com ambos. Mas, como sou curioso e meio matuto, pregunto: Ô esse menino (como dizia a minha avó),o que danado é EMBASBACADO?

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